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studo realizado pela Coverflex, e com o apoio da APG, recolheu respostas de 814 participantes durante três semanas. O regime híbrido é a lógica de trabalho mais comum entre os inquiridos em todo o país e 60% dos trabalhadores gostaria de experimentar lógica de trabalho de quatro dias semanais.

A atribuição de benefícios flexíveis em Portugal varia na relação direta da flexibilidade geral no trabalho e até com o género, apontam os resultados do primeiro “O estado da compensação 2021-22 - um estudo sobre o futuro do trabalho e o trabalho do futuro”.

A atribuição de benefícios flexíveis em Portugal varia na relação direta da flexibilidade geral no trabalho e até com o género, apontam os resultados do primeiro “O estado da compensação 2021-22 - um estudo sobre o futuro do trabalho e o trabalho do futuro”.

De acordo com os resultados do inquérito, seis em cada 10 participantes têm benefícios flexíveis dos quais 48% trabalha em regime presencial, 25% remotamente e 18,9% em regime híbrido. Considerando fatores como a diversidade de género, as mulheres revelam ter menos acesso a benefícios flexíveis (32,2% das mulheres não tem acesso a benefícios flexíveis vs 22,6% dos homens), e recebem, em média, valores mensais mais baixos em compensação flexível do que os participantes do sexo masculino (mulheres recebem, em média, €185,95, contra €259,69 no caso dos homens).

A maioria dos participantes no estudo trabalha em regime híbrido (428) ou remoto (186). Os trabalhadores mais novos (18-24 anos e 25-34 anos) são os que mais estão em regime de trabalho remoto. Sendo uma tendência, oito em cada 10 participantes no estudo não têm acesso a um orçamento para trabalho remoto.

“O estudo, aberto a toda a comunidade empresarial e de recursos humanos, tem como objetivos fundamentais fazer o levantamento e o mapeamento de questões relacionadas com a flexibilidade (de horário e de espaço de trabalho), compensação e benefícios flexíveis e políticas de diversidade e inclusão em empresas portuguesas ou a trabalhar em território português, assim como ir ao encontro dos desafios, entendendo tendências e ajudando a desmistificar novas dinâmicas de trabalho e de interação entre equipas”, assinala Miguel Santo Amaro, CEO e cofundador da Coverflex.

“O estudo, aberto a toda a comunidade empresarial e de recursos humanos, tem como objetivos fundamentais fazer o levantamento e o mapeamento de questões relacionadas com a flexibilidade (de horário e de espaço de trabalho), compensação e benefícios flexíveis e políticas de diversidade e inclusão em empresas portuguesas ou a trabalhar em território português, assim como ir ao encontro dos desafios, entendendo tendências e ajudando a desmistificar novas dinâmicas de trabalho e de interação entre equipas”, assinala Miguel Santo Amaro, CEO e cofundador da Coverflex.

4 day workweek

Quase seis em cada 10 inquiridos (59,3%) gostavam de experimentar trabalhar 40 horas semanais distribuídas por apenas quatro dias da semana. Em contrapartida, 30% dos participantes no estudo gostava de testar uma lógica mais reduzida de trabalho de 32 horas semanais, mesmo que isso pudesse significar um corte de salário. De acordo com os inquiridos, apenas 11% dos trabalhadores prefere a solução clássica de 40 horas de trabalho distribuídas por cinco dias úteis. 

Diversidade e inclusão

Apenas 8% dos participantes considera que as organizações “raramente” ou “nunca” respeitam formas diferentes de ser ou de pensar, mas até neste aspecto as diferenças de género são marcantes: quatro em cada 10 homens (38,4%) sentem-se sempre respeitados nas suas diferenças, enquanto apenas duas em cada 10 mulheres sentem o mesmo (23,5%). O nível percecionado de respeito constante face à diversidade é muito superior em trabalhadores remotos (40%) face ao regime híbrido (33%) e, especialmente, ao regime presencial (15%).

Tendências de benefícios

“Despesas com educação e formação”, “despesas de saúde e bem-estar” e “despesas com tecnologia” são os benefícios flexíveis mais usados pelos participantes no estudo. Os benefícios mais desejados pelos inquiridos são, por outro lado, as “subscrições" (Netflix, Spotify, etc.) (35,3%), produtos de “poupança e reforma” (35%) e “despesas de saúde e bem-estar” (30,7%).

“Despesas com educação e formação”, “despesas de saúde e bem-estar” e “despesas com tecnologia” são os benefícios flexíveis mais usados pelos participantes no estudo. Os benefícios mais desejados pelos inquiridos são, por outro lado, as “subscrições" (Netflix, Spotify, etc.) (35,3%), produtos de “poupança e reforma” (35%) e “despesas de saúde e bem-estar” (30,7%).

Se tivessem a possibilidade de escolher entre um salário bruto de €25.000 anuais ou um salário bruto de €21.000 anuais mais €5.000 em benefícios flexíveis (valores que representam o mesmo custo aproximado para a empresa no que respeita à despesa com o colaborador), 55,7% dos participantes optaria pela modalidade de salário e benefícios. Apenas 10% dos participantes admite não ver vantagens associadas a uma política de benefícios flexível. 

O estudo completo está disponível para download aqui.

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