“De pequenino se torce o pepino”, dizem os antigos. O mesmo se aplica aos benefícios, mesmo numa fase inicial do negócio, defendem os empreendedores. Perdão, especialistas. Na hora de passar da ideia à prática, vale a pena olhar para a remuneração muito além do salário.
Definir “diversidade e inclusão” é tarefa hercúlea quando se trata de chegar a um consenso. Mas o destino mistura-se com o caminho e, nesse, há uma vontade partilhada: construir algo maior e melhor.
Descrito, pela primeira vez, nos Estados Unidos, o fenómeno da “great resignation” é caracterizado por demissões em massa. Alavancar o desenvolvimento, promover a mobilidade interna nas organizações e impedir que alguém fique para trás são algumas das estratégias recomendadas pelas especialistas.
A Finlândia anunciou estar a preparar uma lei que permite o acesso de cidadãos aos salários dos seus colegas de trabalho sempre que suspeitem de discriminação. A transparência, também salarial, é uma tendência para reduzir desigualdades: em que ponto estamos em Portugal?
Se dúvidas houvesse de que vivemos uma revolução no trabalho - e na vida em geral -, materializada também na forma como as empresas remuneram os seus trabalhadores, todas elas desapareceram em mais uma conversa ReFLEXions by Coverflex. Em “Benefits Revolution: quanto vale a compensação flexível na atração e retenção de talento?”, Eduardo Andrade, João Chainho e Pedro Albuquerque partilharam experiências e conhecimento sobre o que têm visto, ao longo dos anos, no mercado tecnológico nacional e, em particular, na forma como o talento se comporta durante o recrutamento e no dia a dia das empresas.
A definição é vasta, garantem os especialistas. Salário emocional define-se pela forma como os colaboradores se sentem motivados e envolvidos com a organização e descreve muito mais do que a remuneração paga, por cada empresa, às suas pessoas, como recompensa pelo seu trabalho. Aulas de ginástica, ioga, um escritório confortável, orçamento para trabalho remoto, atividades em equipa ou encontros informais são, muitas vezes, impulsionadores de um melhor envolvimento das pessoas com as organizações, criando uma cultura de cooperação e colaboração que eleva o salário emocional a cada mês.