Conheça a nossa solução all-in-one para gerir a compensação dos colaboradores.
experimentar
À

medida que se aproxima a renovação do seguro de saúde, vais querer considerar todas as opções para a tua empresa, para garantir que estás a obter o melhor negócio. Neste artigo, vamos partilhar como melhorar a gestão da renovação do seguro de saúde da empresa e quando trocar de parceiro, entre outros temas pertinentes.

3,4 milhões de portugueses têm seguro de saúde

De acordo com a Associação Portuguesa de Seguradores (APS), cerca de 1 em cada 3 pessoas agora possui seguro de saúde, um produto com um crescimento de dois dígitos nos últimos anos e onde mais de metade das pessoas seguradas estão em apólices das suas empresas.

Os problemas de acesso ao SNS, as vantagens fiscais para empresas e colaboradores, e a mudança de hábitos são fatores que levam este benefício social a ser quase obrigatório no pacote de compensação total. Porém, e em muitos casos, a contratação ocorre num contexto distinto e mais tarde surge a dor de cabeça das renovações com sinistralidades elevadas.

Porque é importante rever o seguro de saúde da tua empresa na altura da renovação?

Fatores como o aumento da idade, as filas de espera no SNS, a subida dos preços dos atos médicos devido à inflação, novas terapêuticas e o custo dos materiais e medicamentos contribuem para uma despesa maior (a sinistralidade, que se reflete no preço a pagar pelo seguro): o prémio.

Com base nestes fatores e no histórico de sinistralidade dos meses e anos anteriores, as seguradoras projetam a sinistralidade para anuidade atual e somam outros encargos como a carga de gestão e aquisição. O total é comparado com o prémio sem impostos - o prémio comercial para determinar a rentabilidade do seguro. O valor de referência varia de seguradora para seguradora, mas situa-se normalmente entre os 80% e os 85%. Significa, por exemplo, que, se a tua empresa vai fechar o ano com 90%, será necessário um aumento de 5% para equilibrar as contas, mais um adicional para acomodar a inflação e um eventual aumento da idade média dos trabalhadores. No início do ano, as principais seguradoras estimaram que o aumento médio seria de 10% - porém, a maior parte das empresas que estão em contratos taylormade (produtos por medida) está a receber propostas entre os 10% e os 20%.

Conseguimos melhores condições noutra seguradora ou com outro parceiro?

No contexto atual de elevada inflação e níveis de sinistralidade muito altos, as seguradoras de saúde estão mais preocupadas em melhorar os seus resultados - margem -, do que em conquistar um novo negócio. Ainda assim, há apetite para novos negócios, com mais prudência. Algumas seguradoras oferecem diferentes incentivos, descontos e ofertas para tentar captar um cliente que já tem seguro ou uma empresa que está a estudar oferecer este benefício às suas pessoas.

Podes conseguir uma cobertura melhor, eventualmente mais económica, com outra seguradora, mas não vais saber até fazeres uma consulta ao mercado. Isto é especialmente verdadeiro se a tua empresa estiver com a mesma seguradora há vários anos - neste caso, é provável que haja opções melhores disponíveis.

A pesquisa de uma alternativa para o seguro de saúde é complexa e vai muito mais além de comparar preços. O plano pode ter várias coberturas, como Hospitalização, Ambulatório, Estomatologia, Parto, Próteses e Óculos, Medicamentos, Saúde Mental, Doenças Graves e outras, bem como parâmetros como co-pagamentos, percentagens de reembolso, franquias e capitais. Por este motivo, muitas empresas procuram o apoio de um especialista, um mediador ou corretor, para analisar as suas necessidades, informar sobre o contexto do mercado, gerir a consulta e o pedido de cotações, a renovação e a colocação do risco.

A escolha deste parceiro é muitas vezes confundida com a própria cotação de seguro; contudo, se dois corretores pedirem o mesmo plano na mesma seguradora, vão ter o mesmo preço. Além disso, apenas o mediador atual pode consultar a seguradora atual, o que limita o campo de jogo para todos os outros. Assim, o prémio ou a cotação da seguradora pode não ser suficiente para escolher o intermediário. Por esta razão, cada vez mais empresas separam as decisões e procuram primeiro um parceiro com base na sua experiência, capacidade de serviço ou tecnologia e, mais tarde, com o apoio do parceiro escolhido, consultam o mercado e negoceiam com a seguradora atual.

A maior parte dos intermediários é remunerada por comissões incluídas no prémio e, numa minoria de casos, por honorários de serviço. Assim, o processo de escolha do parceiro é tendencialmente um exercício de comparação entre capacidade de serviço/know how e o custo associado.

Passos para renovar o seguro de saúde da empresa

O processo de renegociação pode variar consoante o contexto específico da empresa, mas geralmente tem estas 4 fases:

1. Contacto inicial com o parceiro: o vosso parceiro entra em contacto quando a sua apólice está próxima da data de renovação, entre 90 e 60 dias, para ver se há algum requisito a ter em conta, determinar o grau de satisfação com a seguradora atual ou partilhar desenvolvimentos de mercado.

2. Proposta da seguradora: A seguradora envia uma proposta de renovação em função do nível de sinistralidade, variação da idade e inflação. Se a empresa tem um produto standard, a proposta é similar para todos os clientes desse produto, uma vez que a sinistralidade é diluída por todas as empresas. Por outro lado, se tem um produto à medida, depende maioritariamente do seu próprio resultado. Isto significa que, num ano com mais sinistros, podem esperar um aumento significativo do prémio. Em muitos casos, pode fazer sentido repensar até que ponto vale a pena estar num plano à medida.

3. Negociação: Após avaliar a proposta de renovação, o parceiro pode sugerir alteração nas coberturas para ajustar o nível de prémio ao orçamento da empresa, ou optar por consultar o mercado para ver o nível de competitividade das condições. No final, é suposto haver uma recomendação das propostas mais equilibradas.

4. A vossa decisão: A decisão final é do tomador - a empresa. Podem aceitar os termos de renovação ou escolher um parceiro e uma seguradora diferentes se a nova apólice e o serviço atual de apoio à empresa e a experiência dos colaboradores ficar aquém das expectativas.

Cuidados a ter com a mudança de seguradora

Se a vossa empresa já tem uma apólice de seguro de saúde, é importante estar ciente de como funciona a avaliação de risco e de que as condições pré-existentes geralmente são excluídas de novas apólices, além de poderem ter períodos de carência na nova apólice.

Antes de considerar a mudança, tenham em consideração a possibilidade de haver pessoas com tratamentos a meio, partos e internamentos marcados ou com sintomas de alguma questão de saúde. É uma decisão ponderada: recomendamos que analisem as opções, além de consultar um mediador ou corretor experiente e obter um aconselhamento imparcial sobre como acautelar a mudança.

Qual é o melhor momento para rever a apólice?

O senso comum diz que, quanto antes, melhor. Porém, se se tratar de uma apólice por medida, as seguradoras vão necessitar de sinistralidade recente, que geralmente só vem com a proposta de renovação. Do ponto de vista formal, têm 60 dias para informar a seguradora sobre a mudança de intermediário e 30 dias para cancelar a apólice antes da renovação.

O seguro de saúde oferecido pelas empresas aos colaboradores é mais do que um seguro. A par dos seguros de vida, acidentes pessoais, e reforma, é um benefício que a empresa oferece ao colaborador. É um investimento da empresa na saúde e no bem estar das pessoas e do seu agregado familiar, e a decisão sobre as coberturas, a escolha da seguradora e a escolha de um parceiro deve ser um processo ponderado.

Leia também:

Descubra a Coverflex

Junte-se a mais de 3.600 empresas e 70.000 utilizadores que já usam a Coverflex e torne-se parte da revolução que simplifica a compensação para gestores, contabilistas e colaboradores.

Junte-se às 5000+ empresas que já usam Coverflex.

começar