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obesidade é um dos maiores desafios da saúde pública para o século XXI, sendo considerada uma epidemia global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) dado o aumento da prevalência alarmante da (pré)obesidade nos diferentes continentes.1

A situação pandémica também veio alimentar esta realidade. Se, por um lado, trouxe a flexibilidade e uma maior credibilidade dos modelos de trabalho remotos ou híbridos, por outro também originou muitas mudanças no comportamento alimentar e no estilo de vida de cada um.  

Quando trazemos o escritório para dentro de casa ganhamos muito tempo livre que outrora perdíamos nas filas de trânsito a caminho do emprego. No entanto, esse tempo livre nem sempre é utilizado para dar uns simples passos ou praticar algum tipo de atividade física. Muitas vezes a tendência é ocupar as pausas do trabalho com aqueles snacks e petiscos deliciosos com dose generosa de açúcar, guardados secretamente na prateleira da despensa, que acaba por estar ali tão longe e tão perto.

De facto, estudos indicam que, durante o confinamento, 64,4% dos trabalhadores remotos/híbridos constataram mudanças nos seus hábitos alimentares, sendo que 44% destes assumiu aumentar a ingestão alimentar, comparativamente com o período pré-pandémico, tratando-se muitas vezes de episódios de ingestão por compensação emocional associados a baixos níveis de bem-estar geral.2 

Dependendo da área de trabalho, a modalidade work-from-home pode ser um pouco mais solitária e, sendo o ser humano um animal social, a comida acaba por ser muitas vezes uma compensação emocional para colmatar disfarçadamente os maiores momentos de silêncio ou de solidão. A vida social tende a ficar mais reduzida e tudo isto compromete o bem-estar psicológico do colaborador, contribuindo para o seu isolamento e sedentarismo.  

Paralelamente, passamos mais horas sentados e poupamos muitos passos no mini trajeto cama escritório/escritório-cama. Se não tivermos certos cuidados, mais cedo ou mais tarde, damos as boas vindas às tendinites e a outros nomes pomposos acabados em “ites” que trazem sempre alguma dor para a nossa vida.

As mudanças no estilo de vida podem ser tão evidentes que até fugimos da balança só para não ter de constatar aquilo que o espelho já nos mostra às claras todas as manhãs! De facto, no início da pandemia, com a imposição do confinamento, muitas pessoas relataram um aumento de peso ou mudanças na forma corporal, assim como um aumento das dores músculo-esqueléticas, dos sintomas ansioso-depressivos, das perturbações de sono e dos sentimentos de solidão.3 No entanto, o excesso de peso não tem de dar azo a problemas de saúde mental. Um bom suporte social pode mediar e influenciar de forma positiva esta relação entre o peso e a as patologias do foro mental.4 Neste sentido, podemos ter indivíduos a trabalhar em casa ou em modelo híbrido, felizes, motivados e emocionalmente equilibrados, com hábitos alimentares saudáveis e a praticar atividade física regular. Para tal, a chave principal está no suporte social. Este suporte pode vir da família, dos amigos, dos companheiros e/ou da comunidade, mas também da empresa onde se está inserido, podendo chegar até nós pela via presencial ou virtual. 

Uma pessoa que esteja à frente de uma equipa e atenta sabe que a saúde física e mental dos seus colaboradores também se reflete na sua produtividade e, por conseguinte, na saúde da empresa em questão. Uma pessoa que esteja à frente de uma equipa e atenta sabe que investir na saúde física e mental dos seus colaboradores é investir na saúde do seu negócio.

Existem, portanto, variadas soluções para combater o aumento de peso e o sedentarismo mais crescente no trabalho remoto. Muitas empresas com modelos de trabalho remoto ou híbrido já proporcionam esse suporte através da oferta de perks como: 

  • suporte emocional via chat ou apoio psicológico online, para controlo dos episódios de ingestão alimentar por compensação emocional; 
  • apoio nutricional para promoção de um estilo de vida mais saudável;  
  • disponibilização de valências ou descontos na prática de exercício físico (por exemplo, ginásio, aulas  de academia, yoga, pilates, etc.);  
  • instauração de pausas regulares de relaxamento muscular, atenção plena ou ginástica laboral;
  • oferta de um valor para espaços de cowork para aqueles colaboradores que necessitam de maior socialização.

Para uma oferta mais personalizada, que responda às necessidades específicas de cada colaborador, muitas empresas estão a optar por soluções de benefícios flexíveis, como a Coverflex, que permite a atribuição de budgets que podem ser gastos em diversos serviços da área da saúde e do bem-estar, como psicoterapia, consultas de nutrição, ioga, ginásios e personal trainers, e ainda apps de saúde física e mental, entre outros.


Nenhuma destas soluções minimiza a importância do papel ativo dos próprios trabalhadores para se manterem saudáveis, independentemente da modalidade de trabalho - presencial, remota ou híbrida. Cada colaborador é igualmente responsável pelo seu desenvolvimento pessoal e emocional. Neste sentido, o trabalhador também pode aplicar as suas próprias soluções:  

  • comprometer-se a caminhar, sempre que possível, nomeadamente, por exemplo, no atendimento de eventuais chamadas telefónicas ou de vídeo; 
  • ter um espaço de trabalho, se possível, separado da zona de dormir;  
  • apostar numa boa cadeira de escritório que deixe as “ites” bem longe;  
  • estabelecer pausas curtas no trabalho, livres de dispositivos eletrónicos, tanto para “se pôr a mexer”, como para entrar por minutos breves no seu cantinho zen, que facilmente pode criar/decorar no quintal, na varanda ou até junto à janela da sala; 
  • substituir os ditos snacks por outras opções mais saudáveis e igualmente prazerosas;  
  • recorrer regularmente a soluções de atividade física, muitas vezes disponibilizadas pela organização onde trabalha;  
  • investir no seu equilíbrio interior, através de uma rotina diária de atenção plena, com momentos de respiração consciente ao longo do dia ou, em alternativa, através da prática de modalidades como o yoga ou pilates.  

Contar com uma boa equipa de trabalho também é meio caminho para escutares e te sentires escutado! Lembra-te de que estares apenas contigo numa mera secretária, no conforto de casa, não implica que te sintas só. E o digital veio mudar isso em todos os contextos! Mas se, mesmo assim, não estiveres a conseguir ter sucesso na tua felicidade organizacional ou considerares importante uma orientação externa, não hesites em recorrer a apoio especializado, dentro ou fora da organização onde trabalhas.

1 WHO (2000). Obesity. Preventing and Managing the global epidemic. Report of a WHO consultation. Geneva: World Health Organization. 

2 Białek-Dratwa, A., bieta Szczepan´ska, E., Grajek, M., Ca ́ łyniuk, B.& Stas´ kiewicz, W. (2022). Health Behaviors and Associated Feelings of Remote Workers During the COVID-19 Pandemic—Silesia (Poland). Public Health and Nutrition - Journal Frontiers in Public Health, 10(774509). DOI: 10.3389/fpubh.2022.774509 

3 Cruz-Ausejo, L. & Jaime, R. R. (2021). Complications associated with remote work during the COVID-19 pandemic: a rapid review. Revista de la Facultad de Medicina Humana, 22(4), Article 21, 857-864. DOI: https:// doi.org/10.25176/RFMH.v22i4.4806 

4 Freitas-Rosa, M., Gonçalves, S., & Antunes, H. (2014).The relationship between weight status and psychopathology in adolescence: The role of social support. Journal of Health Psychology. 19(7), 907-917. 

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