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ito em cada 10 portugueses gostavam de reduzir a semana laboral, seja em menos dias ou menos horas trabalhadas. A conclusão foi uma das muitas que retirámos de “O estado da compensação 2022-23 - um estudo sobre o futuro do trabalho e o trabalho do futuro”, uma iniciativa da Coverflex que inclui as opiniões e vontades de mais de 1.400 pessoas a trabalhar em Portugal, um pouco por todo o país.

Mais do que um estudo que pretende analisar, com atenção, as tendências de mercado em matéria de flexibilidade de local e de horário laboral, diversidade e inclusão, e compensação e benefícios flexíveis, “O estado da compensação” é um barómetro que integra aquilo que o talento quer. E, considero, uma autêntica ferramenta para pessoas que trabalham com outras pessoas. Para todos nós, em suma.

Já muito se falou e discutiu sobre o impacto esperado e real das transformações que ocorreram - e continuam a acontecer - no mundo, nos últimos anos: desde a colaboração dentro e fora das empresas, a lógicas laborais e de remuneração cada vez mais personalizadas, passando pelas consequências destes processos na saúde mental e até no aumento das desigualdades ligadas à equidade no acesso a oportunidades e à própria liderança. Saímos - será que saímos mesmo? - de uma realidade totalmente inesperada, para um lugar onde a chamada “zona de conforto” simplesmente deixou de existir.

É claro o papel da flexibilidade em todas as dimensões do trabalho e da vida: o talento é cada vez mais exigente, e aquilo que mais exige é flexibilidade. Os colaboradores já não a dispensam nas dimensões práticas de trabalho como o horário, o local de onde trabalham ou até na comunicação, em que são cada vez mais exploradas lógicas de comunicação e colaboração assíncronas. A flexibilidade é, de forma crescente, cada vez mais associada também à compensação: seguros de saúde, programas de poupança e reforma, atividades de saúde e bem-estar e despesas relacionadas com educação são recorrentemente mencionadas como fazendo parte da remuneração fixa ou variável dos colaboradores que, cada vez mais, procuram ser compensados de acordo com as suas necessidades atuais.

De acordo com o estudo, a atribuição de benefícios flexíveis pelas empresas aos seus colaboradores varia na relação direta da flexibilidade geral no trabalho. Ou seja, quanto mais flexibilidade no trabalho, em geral, mais a compensação se adequa e personaliza às necessidades de cada pessoa. Mais vai ao encontro do talento. Essa flexibilização leva a uma maior satisfação: mais de metade dos portugueses (54,8%) estão satisfeitos com o seu pacote de compensação (salário, benefícios flexíveis, seguro e cartão refeição). E, numa escala de 0 a 10, em que 0 é “nada satisfeitos” e 10 “extremamente satisfeitos”, mais de metade dos participantes atribui à satisfação com a sua compensação entre 7 e 10 pontos. Quatro em cada 10 trabalhadores atribui entre 7 e 8 pontos ao grau de satisfação. Dizem os estudos que colaboradores felizes se envolvem mais, ficam mais e produzem mais. Não é isso que qualquer gestor de pessoas quer, no fim do dia, concretizar?

Por isso, quando ouvirmos falar de flexibilidade, proponho que deixemos de a associar apenas ao lugar físico de onde escolhemos trabalhar, ou às horas trabalhadas que temos de garantir, e passemos a considerá-la um pilar basilar dos mais transversais ao nosso trabalho de todos os dias. É que ela é - e será, a partir de agora - uma das dimensões mais valorizadas pelas empresas e por cada um de nós. Agora pense. 

Nota: artigo publicado originalmente na revista RH Bizz by Abilways, a propósito do evento Porto RH Meeting. 

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