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stamos no meio de uma pandemia. É inegável que vivemos tempos tumultuosos. A maré global de incerteza trouxe uma crise económica, polarizações sociais e diversos desafios profissionais e pessoais, mas também uma certeza incontornável: o que mais importa são as pessoas.

Centenas de milhares de pessoas sofreram uma perda significativa de rendimentos, muitas foram colocadas em regime de lay-off e tantas outras estão desempregadas. O impacto nas famílias foi devastador. Maria da Glória Águas, especialista em gestão de recursos humanos e sócia-gerente da empresa de formação online ON2U, cita o risco acrescido de contaminação com o vírus e, portanto, uma despesa acrescida em artigos de proteção individual, em contas, outros materiais de trabalho e apoio doméstico para cuidar de filhos menores, caso estejam em teletrabalho.

Ou seja, menos dinheiro, mais despesas, maior desgaste mental e emocional e acesso reduzido a redes de apoio. Perante um sentimento de ameaça à nossa integridade – física, mental, emocional ou social – providenciar para o futuro é uma questão de sobrevivência. Compreende-se, portanto, que, face ao momento que vivemos, tenhamos maior necessidade de garantir sustento e buscar reconhecimento, não só de que precisamos de sobreviver mas, também, de que podemos prosperar.

Estamos no meio de uma pandemia. É inegável que vivemos tempos tumultuosos. A maré global de incerteza trouxe uma crise económica, polarizações sociais e diversos desafios profissionais e pessoais, mas também uma certeza incontornável: o que mais importa são as pessoas.

Terra (vulgo oportunidades) à vista!

Parece um momento absurdo para pedir um aumento salarial. É um cenário delicado? Evidentemente. É um momento de maior aperto para muitas empresas e pessoas? Claramente. Mas traz novas oportunidades? Absolutamente.

Precisamos de maior coesão, colaboração, valorização, segurança, de remendar o tecido social e de fortalecer as nossas comunidades. A sociedade tem sido forçada a repensar as suas estruturas, nomeadamente no que se refere à remuneração. Por um lado, as empresas têm de investir de forma (ainda mais) estratégica e sábia; por outro, os colaboradores são um investimento estratégico e sábio.

Mas se, habitualmente, pedir um aumento já não é tarefa fácil, na conjuntura atual torna-se mais intimidante – mas não tem de ser. O caminho faz-se através da conexão, transparência e flexibilidade, com uma pitada de criatividade.

Parece um momento absurdo para pedir um aumento salarial. É um cenário delicado? Evidentemente. É um momento de maior aperto para muitas empresas e pessoas? Claramente. Mas traz novas oportunidades? Absolutamente.

Pedir um aumento em 3 passos

1. Reflexão

A preparação é essencial para encontrar a clareza, a confiança, a segurança e a objetividade necessárias para levar a cabo uma negociação. Almejar dinheiro no banco não é pecado. Ainda assim, tenta determinar concretamente o que esse numerário representa na tua vida e aproveita para tomar consciência das tuas reais necessidades, valor e contribuição. Andrea Ferraz, administradora da He Farma, por exemplo, aposta muito na responsabilidade e na análise como formas de aumentar a perceção de valor. Algumas questões que te podes colocar são:

  • Que sentimentos surgem face à tua situação atual? Ex.: frustração, desânimo, insegurança, entusiasmo ou motivação.
  • Que necessidades poderia esse aumento salarial preencher? Ex.: apoio, liberdade, segurança, reconhecimento; ou outras mais básicas como sustento, saúde e descanso.
  • Quais delas não estás disposto a comprometer? É possível que algumas sejam essenciais e outras secundárias.
  • Que atributos teus consideras que acrescentam valor à empresa? Ex.: consistência, comunicabilidade, visão, proatividade ou desenvoltura na resolução de problemas.
  • Que resultados positivos ou conquistas comprovam essa contribuição? Ex.: resultados de projetos, lucros ou poupanças para a empresa, satisfação de clientes ou feedback positivo da equipa.

A preparação é essencial para encontrar a clareza, a confiança, a segurança e a objetividade necessárias para levar a cabo uma negociação. Almejar dinheiro no banco não é pecado. Ainda assim, tenta determinar concretamente o que esse numerário representa na tua vida e aproveita para tomar consciência das tuas reais necessidades, valor e contribuição.

2. Observação contextual

Faz uma leitura da indústria e da realidade da empresa de modo a atualizar a tua consciência de mercado e entender o contexto do teu pedido. Já se sabe que é um momento sensível para todos. Porém, como dizem os sábios internautas da nossa era, estamos todos na mesma tempestade, mas não estamos todos no mesmo barco. Pode ser que, como releva João Félix, CEO da Mobiag, haja uma “mudança significativa do mercado, com muita procura para determinado perfil” – que pode ser o teu. Pergunta-te:

  • Quanto ganha um profissional na tua posição e área? É provável que haja uma faixa salarial. Arrisca definir onde gostarias de estar.
  • Qual a situação financeira da empresa? Talvez, na polvorosa do dia-a-dia, não saibas o real impacto da pandemia na tua empresa. Se for preciso, pergunta.
  • Quais são os valores e objetivos da empresa hoje? Vale relembrar os pilares sobre os quais ela assenta, já que é um momento crucial para os fortalecer. Saber o que a empresa quer para o futuro ajuda-te a apresentar uma proposta direcionada. É também uma forma de fazeres parte de um plano sustentável em prol do sucesso, da empresa e teu.

Já se sabe que é um momento sensível para todos. Porém, como dizem os sábios internautas da nossa era, estamos todos na mesma tempestade, mas não estamos todos no mesmo barco. Pode ser que, como releva João Félix, CEO da Mobiag, haja uma “mudança significativa do mercado, com muita procura para determinado perfil” – que pode ser o teu.

3. Abordagem

O pedido. A ideia não é serem felizes para sempre, mas a felicidade importa e pode gerar uma relação profissional duradoura. Comunicar priorizando a empatia e a conexão pode ser transformador. O teletrabalho trouxe o trabalho para dentro de casa. Falar com o chefe através de um ecrã na mesa de jantar pode trazer estranheza, timidez ou ansiedade. Mas as videochamadas permitem uma maior humanização e aumentam o nível de confiança, tornando a negociação mais orgânica. O bónus: podes usar lembretes. A considerar:

  • O “quando” importa. Escolhe o momento certo para negociar. Aproveita essa conquista recente ou a contribuição nesse projeto importante. Dá visibilidade ao teu valor. Quanto mais fundamentada for a proposta, maior será a probabilidade de ser aceite. Se aplicares as tuas competências e criatividade num momento desafiante para a empresa, terás depois maior alavancagem para negociar um acordo favorável.
  • Sinceridade, transparência e otimismo. Conecta-te com o que queres e valoriza-te. A empresa vai apreciar a tua abertura e, não podendo aceitar a proposta, cria-se um terreno fértil para negociações futuras.
  • Flexibilidade traz felicidade. Um aumento salarial direto não é a única opção. Talvez a tua empresa trabalhe com compensação flexível e não saibas como usar isso a teu favor. Se não trabalha, é o momento certo para a empresa considerar esta forma de poupar custos satisfazendo as tuas necessidades, mesmo num momento improvável. A Coverflex, por exemplo, centraliza e simplifica a gestão de benefícios para que possas usufruir deles e aumentar a qualidade de vida de forma autónoma e adaptável - tudo na palma da mão, de forma acessível e à distância de um toque. Já todos temos uma destreza olímpica na modalidade “toque de ecrã”; só tens de habituar-te a receber mais valor e apoio. Em terras de incerteza, quem tem benefícios é rei.
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O teletrabalho trouxe o trabalho para dentro de casa. Falar com o chefe através de um ecrã na mesa de jantar pode trazer estranheza, timidez ou ansiedade. Mas as videochamadas permitem uma maior humanização e aumentam o nível de confiança, tornando a negociação mais orgânica. O bónus: podes usar lembretes.

“O corpo não anda sem pernas, e numa empresa as pernas são os colaboradores. Só é preciso abertura, compreensão e flexibilidade”, diz António Faria de Vasconcelos, consultor de recursos humanos da HOST-RH. Pedir um aumento em tempos tão incertos é um exercício de empoderamento, uma oportunidade de fortalecer laços profissionais e uma aposta no futuro.

Então, abre-te às possibilidades!

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